domingo, junho 06, 2010

Algumas vezes...


eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso.

Não existe amor...


sem sofrimento. Não existe tristeza sem lamento. É inacreditável que exista perfeição. É impossível ser mais forte que o coração. Os erros nos fazem aprender. É estranho dizer que eu existo sem você.

E eu não me canso...


nunca de tentar, eu sempre estive com os meus joelhos esfolados, um tombo à mais não irá fazer tanta diferença. Eu luto, choro. E daí, que chorar seja a minha fraqueza? Quem chora tem alma pura e coração bom. Meus joelhos doloridos de tanto lutar por amor, de tanto tentar entender o que se passa na cabeça de alguem que me joga ao chão, como se eu fosse uma pétala frágil. A magia de joelhos e mãos cicatrizadas é o que me faz ser forte para o próximo tombo. Já estarei mais forte, e mais dura na queda. Quer me derrubar? Vá em frente, eu nunca estive com tanta sede de viver, como eu tenho hoje.

sexta-feira, junho 04, 2010

Eu sinto saudades...


...de você. Me desculpe por ter ir rápido demais, por cobrar demais, por me iludir demais, sendo que o que eu via era apenas uma migalha, e não todo seu coração. Você deixou claro o que seria, e eu fantasiei o que precisava e me apaguei aquilo, me sentindo só e saudosa agora. Eu fui iludida por uma mentira que eu criei enquanto a verdade estava exposta a minha frente. Te isento de toda a culpa da minha tristeza pois você nunca mentiu pra mim. Mas eu só queria te ver de novo...